A IA generativa saltou dos laboratórios de pesquisa para as mãos dos usuários nos últimos meses, estimulada pelo lançamento em novembro do ChatGPT da OpenAI, com sede em São Francisco, que também está por trás da ferramenta de geração de imagens Dall-E e da integração de bate-papo do Microsoft Bing.
Quem é a MULHER que está por trás do ChatGPT sobre como a IA está reconstruindo a sociedade heim?
Em homenagem e comemoração ao mês das mulheres O Dia Internacional da Mulher é uma data de reflexão e celebração de conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos. então decidimos publicar esse artigo pensando exatamente nelas, as mulheres que nos inspiram em tudo, mas é claro, afinal sabemos que o dia dela é todo dia, toda hora e todo segundo. Não há amor maior do que o amor de mãe, amor que acolhe, amor que não escolhe, amor que não desiste.
Quando o #chatGPT da OpenAI foi lançado em novembro de 2022, ele trouxe a Inteligência Artificial (IA) generativa dos laboratórios de pesquisa para as mãos dos usuários. Mas o que muitos não sabem é que Mira Murati, diretora de tecnologia da OpenAI, foi a força motriz por trás da estratégia da empresa de lançar produtos de IA para as massas e aprender com as interações do usuário para melhorar seus grandes modelos de linguagem. Essa abordagem rendeu à OpenAI o primeiro lugar na lista da Fast Company das empresas mais inovadoras do mundo de 2023.
Então vamos falar um pouquinho dela, dessa que está por trás de uma reconstrução de sociedade que está vivendo o ápice da TRANSFORMAÇÃO DIGITAL.
Mira Murati na Foto by Fast Company
A diretora de tecnologia da OpenAI, Mira Murati, foi a arquiteta da estratégia da empresa para lançar seus produtos de IA para as massas e melhorar os grandes modelos de linguagem da OpenAI aprendendo com as interações do usuário. Essa nova abordagem é o motivo pelo qual a OpenAI é a empresa número 1 na lista da Fast Company das Empresas Mais Inovadoras do Mundo de 2023.
Mas Murati, em uma conversa na semana passada com Stephanie Mehta, CEO e diretora de conteúdo da Mansueto Ventures, empresa controladora da Fast Company, disse que há outro motivo para o impulso público da OpenAI. “Trazemos [os modelos da OpenAI] ao público para que possamos descobrir desde o início – antes que se tornem extremamente poderosos – como nos adaptar a eles.”
Trazemos [os modelos da OpenAI] ao público para que possamos descobrir desde o início – antes que se tornem extremamente poderosos – como nos adaptar a eles.
A necessidade de a sociedade se ajustar ao surgimento da IA foi um tema recorrente em sua conversa, que aconteceu na flagship store Diane von Furstenberg no Meatpacking District de Manhattan para o encontro Women in Charge da estilista.
“São tecnologias gerais, e com o bem vem o mal. Haverá uma tonelada de maneiras pelas quais eles serão mal utilizados. E há uma tonelada de limitações”, reconheceu Murati. “Portanto, certamente há um elemento da sociedade se adaptando às tecnologias.”
A IA já se tornou parte integrante de muitos setores e campos, desde a fabricação e logística até a radiologia e a descoberta de medicamentos. Mas com a chegada das ferramentas da OpenAI – e os anúncios consecutivos de gigantes da tecnologia como #Google, #Facebook e #Baidu sobre seus planos para sistemas semelhantes – trabalhadores em áreas e indústrias criativas que pareciam estar a anos de serem redefinidas pela IA estão agora considerando o que acontece a seguir.
Mas Murati também enfatizou que empregos serão criados como resultado da introdução da IA no mundo real.
“Acho que haverá empregos que serão perdidos”, disse Murati, quando questionado sobre como a IA pode impactar o futuro do trabalho. “Acho que provavelmente muitos trabalhos repetitivos, tarefas cognitivas repetitivas, serão substituídos por sistemas de IA.”
Mas Murati também enfatizou que empregos serão criados como resultado da introdução da IA no mundo real. “Sabemos que precisamos orientar os sistemas e precisamos ensiná-los a fazer as coisas que queremos que façam. Portanto, suspeito que haverá trabalhos vinculados ao ensino de sistemas de IA para serem mais úteis e confiáveis para nós.” Ela também prevê a IA generativa apoiando a criatividade humana, em vez de substituí-la: “Eu vejo os sistemas como realmente ampliando nossa própria criatividade ao colaborar conosco, colaborando naquele processo inicial. . . que requer muito trabalho repetitivo. E então os humanos podem se concentrar mais nas tarefas de nível superior.”
Uma área em que Murati vê o potencial da IA para transformar a educação é na sala de aula. Enquanto alguns educadores veem o ChatGPT com desconfiança, Murati vê versões avançadas da ferramenta que permitem uma abordagem personalizada ao aprendizado.
As Escolas Públicas da cidade de Nova York, o maior distrito escolar do país, baniram o ChatGPT no início de janeiro para evitar cola na sala de aula. Murati vê versões mais avançadas do ChatGPT, permitindo uma abordagem muito personalizada para a educação, onde os indivíduos podem fazer perguntas e receber respostas adaptadas às suas origens e estilos de aprendizagem. “Você pode fazer perguntas sobre conceitos complexos e realmente questionar o modelo e ajudá-lo a aprender melhor.” (Na recente reportagem de capa da Fast Company sobre OpenAI, Murati deu a entender que o próximo lançamento do GPT-4 pela empresa, a próxima iteração de seu grande modelo de linguagem, teria um parceiro educacional.)
Quando se trata de descobrir usos aceitáveis para a IA – bem como coordenar os esforços de supervisão e mitigação de risco – Murati disse que espera que o governo, reguladores e empresas como a dela tenham que trabalhar juntos.
“Não acho que podemos ou devemos contar apenas com o setor privado”, disse Murati. “Há uma combinação de elementos que entram em jogo e uma estreita colaboração entre empresas privadas, governos e reguladores, bem como a sociedade civil.”
“Esta é uma tecnologia muito geral”, disse ela, “e, no final das contas, vai transformar todas as nossas vidas”.
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Fonte: Fast Company, visitado em 17 de março de 2023.
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